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| Assunto: The Walking Dead - Suvivors! Dom Mar 17, 2013 11:14 am | |
| THE WALKING DEAD - SUVIVORS! Comecei a escrever essa fanfic e postar no Nyah, Fanfiction. Hoje decidi posta-la aqui no fórum, espero que gostem.
Obs: Como os quatro primeiros capítulos ficaram muito pequenos quando postei no Nyah, resolvi aqui unir os capítulos 1 e 2 para fazer um só capítulo, unir também o 3 e 4 para fazer o segundo. O 5 e 6 para fazer o terceiro.
Cap.01: Lembranças...- Capítulo 01:
Ouve-se o som de um tiro, vindo do corredor de uma casa, onde um homem, alto, de cabelos castanhos, vestindo calça jeans e camiseta azul meio sujas de terra e sangue. No chão o corpo de um homem, que tinha sido atingido pelo tiro. Aquele que segurava a arma, parecia estar confuso, levava a mão ao rosto, encosta na parede e se senta, parecia pensativo, por um instante estava refletindo os últimos acontecimentos, talvez aquele tinha sido o primeiro momento em que fazia aquilo, estava tentando se lembrar do que foi aquela última semana... E aos poucos se lembrava de tudo, desde o dia que tudo aquilo começou...
"Estava em minha mesa, em mais um dia de trabalho no escritório, tudo parecia normal, já estava de tarde. - Sr. Collins, preciso destes documentos assinados ainda hoje - Disse David, era meu chefe e vinha com uma pilha de papéis para aumentar meu trabalho. Assim tudo continuava como sempre foi, quando a porta do lugar se abre com Luciana, a secretaria, que entrou gritando e chorando. - Me ajudem... Um cara me mordeu - Ela dizia, de primeiro momentos, todos riram, porém.ficaram sérios após ver seu braço sangrando. Karen, uma moça que trabalhava ali também, foi tentar ajudar a Luciana, quando duas "pessoas" que tinham o rosto sujo de sangue apareceram e a agarraram começando morde-la, arrancando pedaços de seu corpo, ela gritava. Foi uma verdadeira bagunça, todos desesperados corriam para tentar ajudar. David, correu até lá e puxou uma das pessoas que literalmente devoravam a mulher, sacou seu revólver e disparou duas vezes contra o peito desta pessoa que nem se que parecia sentir nada. Sai correndo em direção ao elevador, desesperado, vendo que o mesmo não funcionava, então corri para as escadas da saída de emergência do fundo do prédio. Desci e fui até meu carro. Voltei acelerando o máximo possível para casa, vendo que aquilo que acontecia no escritório se repetir por toda Nova York. Chegando em casa, entrei gritando os nomes de minha mulher e filho - Alice! Greg! Não os encontrava, subi a escada e fui até meio quarto, ao entrar, vi a pior cena que poderia ver naquele momento, aquelas "pessoas", três, devoravam o corpo ja morto de minha mulher. - Alice! - Peguei minha arma, uma velha Colt, que estava na gaveta de uma pequena mesa, presente de um amigo e disparei contra eles, porém, não havia efeito. Desci para a cozinha gritando - Greg... Filho! - Até ouvir o que parecia ser um choro vindo de dentro do armário, abri e o encontrei. - Pai! - Ele gritou me abraçando, ele estava assustado, chorava muito, o que mais faria um garoto de 13 anos com tudo o que estava acontecendo. - Você está bem... Greg, você está bem? - Perguntei e ele apenas fez um sinal que sim com a cabeça. Me levantei e segurando sua mão disse - Vamos Greg... - Voltamos para o carro, dei partida e saímos dali. Dirigindo mais pelas ruas até que vi uma barreira policial, onde reconheço Mark, um grande amigo de meu irmão que era policial, parei o carro e disse - Greg... Fique no carro - Ele nada disse, apenas obedeceu e ficou. - Mark! - O chamei e ele veio - O que está acontecendo cara? - Perguntei sabendo que nem ele poderia responder. - Não sei como explicar... Essas pessoas começaram a atacar umas as outras... Mortos voltaram a vida... - Ele tentava explicar. - Steve? - Perguntei o nome de meu irmão querendo saber onde ele estava. - Lamento John... Ele, ele não sobreviveu... Fomos atacados por muitas dessas criaturas e ele... - Mark não pode continuar, pois ouvimos o grito de Greg - Pai! - Havia um deles tentando entrar no carro, Mark atirou, um tiro certeiro na cabeça. Foi aí que vi que seria o jeito mais eficiente para mata-los - Mark, venha nos ajudar - Disse outro policial apontando algumas daquelas pessoas vindo. - Preciso ajuda-los John... Saia da cidade... - Ele correu para ajudar seus colegas, voltei para o carro ainda confuso, tudo acontecia rápido de mais - Pai, o que esta acontecendo? - Greg perguntava, acho que foi a pergunta mais difícil que ja ouvi - Para onde vamos? - Ele volta a perguntar. Ligo o carro, e respondo - Não sei... Não sei... Seguia com o carro pelas ruas da cidade, vendo o caos, o desespero das pessoas que corriam sem parar. Parei o carro em um local mais tranquilo. – Greg... Vamos - Descemos do carro e fomos até uma casa, peguei minha arma e entrei primeiro, caso fosse preciso atirar. Depois de um tempo, tinha olhado a casa inteira, não encontramos ninguem. Fechei todas as janelas e tranquei as portas. – Pai? De quem é essa casa? Onde estamos? - Perguntou Greg. Se aproximei dele, ajoelhei, e falei - Filho... Você vai precisar ser forte, muito corajoso, promete que será forte... - Ele fez o sinal positivo com a cabeça, o abracei, pensando e me questionando se eu mesmo conseguiria ser forte. Foram quatro dias ali, naquela casa, porém, as coisas ja estavam ficando difícil, a falta de notícias do mundo lá fora, ja não se tinha sinal de rádio, tv, internet e celular, não havia voltado as ruas, mais os alimentos estavam acabando, precisariamos ir embora dali logo. – Greg, filho... Vamos sair daqui... - Eu disse a ele, peguei a mochila e pegamos os poucos mantimentos que sobraram, fomos para o carro. Saímos dali dirigindo pelas ruas, tudo parecia mais quieto, porém, muitas daquelas "pessoas", ou melhor, zumbis, como foram chamados pelas verdadeiras pessoas. Seguimos guiando, sempre em pouca velocidade para não atrair mais nenhum deles. Mais dois dias, intercalando entre dirigir e invadir casas, não encontramos mais ninguém, em alguns casos vimos pessoas desesperadas se matarem e serem mortas. – Pai... Vamos parar... Já estou cançado - Disse meu filho, ele não era o único, também estava cançado. Resolvi para carro, pensava em sair da cidade, seria a melhor idéia para evitar ataques. Porém, precisávamos descansar antes. Entrei em uma nova casa, lá dentro um zumbi, no qual disparei contra a cabeça para mata-lo, ficando apenas com uma bala na arma. Ali, ficamos... Onde comecei a planejar para onde iríamos...
O momento de lembranças de John é interrompido pelo chamado de seu filho - Pai... Vamos, pai! - Disse o garoto. John voltou a si, se levantou, guardou a arma dizendo - Vamos Filho... Os dois saíram da casa, entraram no carro, John deu a partida e acelerou para longe da casa. – Pai... Para onde vamos? - Questionou o garoto. – Não sei... Para qualquer lugar longe da cidade grande... - Respondeu John. Não se ouve mais converça, o único som, era o do próprio carro que agora ja deixava a cidade de Nova York para traz.
Um homem corria pela floresta, sua aparência estava horrível, roupas rasgadas e totalmente sujas de sangue, era humano, fugia de alguns mortos-vivos que o perseguiam. – Não... Saiam de perto de mim... - Grita o homem desesperado - Socorro! Alguém! - Seguida gritando até ver a estrada que se aproxima a cada posso. Ele consegue sair da floresta alcançando a estrada quando vê o carro que vinha em velocidade. John, vê o homem surgir do nada na estrada, tenta parar, porém, ainda que devagar, acerta o homem que cai sobre o capô do carro, aparentemente desacordado.
Continua...
Cap.02: Acampamento de Sobrevivência!- Capítulo 02:
O silêncio era grande naquele posto, onde John e seu filho haviam parado o carro para abastecer e tentar ajudar o homem que tinham atropelado a alguns minutos. - Pai... Ele está bem? - Pergunta Greg se referindo ao homem que estava no banco de trás do carro desacordado. - Não sei... Espero que sim, a batida não foi tão forte, mais... - Responde ele John ao garoto. John entrou na loja do lugar, procura qualquer coisa útil para eles, arma, alimentos, água. Não havia tantas coisas, alguns pacotes de salgadinhos, doces, algumas garrafas de água, o lugar ja devia ter sido saqueado antes. - Pai! - Chama o garoto, fazendo com que John voltasse correndo - Ele está acordando - Aponta o garoto para o homem que parecia se levantar. O homem abre os olhos e fica sentado, ainda sem perceber John e seu filho. - Você está bem? - Pergunta John se aproximando do homem. - Acho que sim - Responde ele, em seguida continha dizendo - O que aconteceu? - Nós o atropelamos na estrada a alguns minutos - Responde John - Não se lembra? - Agora sim... Ai minha cabeça... - Diz o homem. - Peço desculpas... Eu não queria atropela-lo... É que - John seguia falando até ser interrompido pelo homem. - Não se preocupe... Nesses dias não é tão fácil uma pessoa surgir na estrada, e, nessa situação pareço um zumbi - Ele da uma risada fraca. - Sou John Collins, este é meu filho Greg - Apresenta John. - Me chamo Fred, Fred Jason - Ele se levanta, ainda meio zonzo, mais consegue se manter em pé - São só vocês dois? - Sim, somos só nos dois - Responde ele. - Eu tenho um grupo... Bom, sete pessoas fora eu - Diz ele - O que acham de se juntarem nós? - Depois de eu ter atropelado? - Eu sei que foi um acidente John... Você e seu filho parecem gente boa - Diz Fred - Meu grupo está a uns dos quilômetros daqui, em um acampamento... - O que acha disso filho? - Pai, vamos, estou cansado... - Reclama o garoto. - Não se preocupe... Nem sei como agradecer Fred... - Não agradeça, estávamos procurando sobreviventes... O que acha, partimos daqui a pouco... - Diz ele. - Mais como chegou tão longe de seu acampamento? - Pergunta John. - Eu e Tom... Bem, um outro membro de nosso grupo estamos a procura de alimentos e sobreviventes, encontramos uma casa, porém, fomos atacados por zumbis e só eu consegui escapar - Responde ele abaixando a cabeça. - Lamento... - Dizem John e seu filho juntos. - O difícil será contar a irmã dele... Pobre Jenny... - Lamentava Fred. - Mais uma vez lamentamos - Diz John. O tempo passa, a converça deles vai longe. Ambos entram no carro, no qual John da a partida e volta a estrada, agora os três seguiam rumo ao tal acampamento que Fred mencionava. - Vire a esquerda - Diz Fred apontando a curva na estrada - Mais um quilômetro e estaremos lá. Foi a última coisa que foi dita naquele carro por vários minutos, até que se avista algumas barracas e carros. - Estamos chegando... - Afirma Fred apontando o lugar, para o qual eles seguem.
O carro com John, Greg e Fred para a uns vinte metros do acampamento, Fred desce primeiro - Esperem ai... Vou converçar com o pessoal - Fred segue primeiro em direção ao local onde todos estavam. Fred segue até lá, todos pareciam felizes com sua volta, ele converça com todos, em algum momento enquanto falava, apontara o carro em que John e seu filho estavam, observando. Um dos homens que estavam la parece não estar feliz e sai, uma das mulheres parecia chorar e entra em uma barraca, sendo seguido pelo homem que saira, os outros quatros, ficam quietos.
- Pai, acho que não nos querem aqui - Afirma Greg. Fred volta já dizendo - Ei... Venham conhecer o grupo. - Não sei se é uma boa idéia... Acho que não gostaram muito de você ter nos trazido aqui... - Diz John. - Não é por isso... É que a notícia da morte do irmão da Jenny pegou a todos de surpresa... Vamos... - Afirma Fred. John e seu filho saem do carro e seguem andando até o acampamento, onde quatro membros do grupo estavam, duas mulher jovens, ambas de cabelos pretos, pela semelhança pareciam irmãs. Dois homens, um deles bem jovem e um outro mais velho. - Pessoal, este é John Collins e seu filho Greg - Apresentava Fred. - Oi - Cumprimentam, John e seu filho. - E estas são as irmãs Sandy e Alyce Owens - Continua Fred. - Oi - Dizem as duas quase ao mesmo tempo. - Este é Leon Martínez - Segue Fred falando, enquanto o homem cumprimenta John - E este jovem aqui é o Adam. - Adam Baker, prazer em conhece-los - Diz o jovem rapaz. - Bom, a Jenny está na barraca com Jeff, ela ainda não aceitou muito bem - Termina Fred. - Tom era muito querido no grupo - Diz Adam. - Sinto muito pelo acontecido - Lamentava John. - Estão com fome, temos comida, se estiverem - Diz Leon apontando a mesa com algumas coisas logo ao fundo. - Obrigado, no momento não - Diz John. - Não está com fome não garoto? - Pergunta Alyce a Greg, este faz um sinal positivo com a cabeça - Vamos, pode comer o que quiser - Segue dizendo Alyce, Greg olha para seu pai que responde - Vai la. Alyce leva Greg até a mesa para comer alguma coisa. Jeff sai da barraca, um homem alto e mal vestido, olhando para Alyce com um olhar de reprovação e segue em direção aos outros. - Como ela está? - Pergunta Fred a ele. - Mal... - Responde Jeff. - Vou falar com ela - Fala Sandy indo para a barraca. - Então... Você é John? - Pergunta Jeff com uma expressão fria. - Sim, muito prazer - John estende a mão para cumprimenta-lo, mais Jeff não retribui o cumprimento. - O que tem nesse carro de útil? - Pergunta Jeff indo na direção do carro - Armas? Alimento? Alguma coisa? - Ele pergunta se aproximando do carro. - Jeff, manera ta legal - Diz Leon vendo que John não se sentia bem com a situação. - O que foi Leon? Afinal ele têm que ter alguma coisa útil não é mesmo John? Fred seguia se aproximando de Jeff falando - Qual o seu problema em Jeff? - Não ha problema Fred... Nenhum problema... - Responde Jeff com um tom irônico - Porque teria algum problema? - Você está agindo feito criança - Fred mal termina de falar e leva um soco de Jeff no rosto, todos correm até onde eles estão - Não vão brigar! - Grita Leon. Fred vai por cima de Jeff tentando lhe dar um soco, Jeff segura seus braços e o derruba no chão. - Parem! - Grita Alyce e Leon, Leon segura Jeff, Adam segura Fred. John fica olhando e vai na direção da confusão, abre o porta malas do carro - É o que eu tenho... O que juntei nesse tempo todo. Dentro do porta-malas tinham uma Ak47, um rifle e dois machados. Três galões de gasolina e um de álcool. Alguns pacotes de salgadinhos. - Seria útil...? - Pergunta John em tom irônico olhando para Jeff que se soltara indo até o porta-malas do carro. - Eu disso que eu falava! - Jeff ia pegar a Ak47, mais John a pega antes - Ei, o que foi? - Reclama Jeff. - Não confio em você com uma arma... - Diz John jogando a arma para Fred. Jeff se vira e começa voltar para o acampamento - Dane-se... Tenho minhas próprias armas - Reclama ele. - Vamos descarregar essas coisas - Diz Leon a todos.
O tempo tinha passado, ja era noite, Jenny permanecia dentro da barraca, Leon estava em cima de um ônibus com o rifle vigiando o lugar, Jeff estava dentro do ônibus. John saia de uma das barracas. - Junte-se a nós Jihn - Diz Adam, ele e os outros estavam sentados em volta de uma fogueira. - Greg dormiu - Diz John se sentando - Ele estava cansado. John se senta e eles seguem conversando, pareciam que ja se conheciam, Jeff continuava com aquela expressão de raiva, a noite seguia como deveria, tudo quieto. Talvez a melhor noite que John ja teve desde que tudo começou... Cap.03: Rumo a Atlanta!- Capítulo 03:
Já havia amanhecido, eram umas 7:30 da manhã, John conservava com seu filho perto da barraca. - Escuta Greg... O melhor é irmos embora - Diz John. - Mais pai... Finalmente estamos bem, porque temos que ir? - Pergunta Greg. - Não acho que este seja o lugar certo para ficar, vamos partir logo ao meio-dia - Fala John. - Não... Vamos ficar aqui... Porque não podemos ficar, estamos bem aqui! - Reclama Greg que corre para dentro da barraca. - Greg! Greg! - Chama John. - Aconteceu alguma coisa John? - Pergunta Fred que saia do ônibus. - Não... Está tudo bem... - Diz John indo para a barraca.
Fred segue até a barraca onde Jenny estaca e entra, a mulher se encontrava deitava. - Não pode ficar aqui o dia inteiro Jenny - Diz Fred - Precisamos de você. Jenny fica quieta sem responder e Fred segue falando - Jenny, eu entendo o momento que você está passando, mais... - Ele é interrompido por ela. - Se você sabe, então porque não me deixa sozinha? - Jenny, vamos, venha conhecer John e seu filho, não pode ficar o dia inteiro aqui - Continuava Fred. Por alguns instantes fica o silêncio e Fred sai da barraca. Ao sair ouve o chamado de Leon que já estava em cima do ônibus. - Ei Fred, como ela está? - Continua sem querer se levantar - Responde Fred entrando no ônibus.
Jeff estava na beira de um riacho que se localizava alguns metros abaixo do acampamento, ele estava pescando, quando ouve a voz de Alyce - O que você tem contra ele? - Nenhum peixe, já fazem dois dias que não consigo pegar nada - Dizia Jeff tentando desviar o assunto. - O que você tem contra ele? - Pergunta Alyce novamente. - Escuta, ele não faz parte deste grupo ta legal - Responde Jeff se levantando. - Jeff, da uma chance a ele - Diz ela colando a mão em seu ombro - Se não for por você, faça por mim. - Eu não posso impedi-lo de ficar, mais não sou obrigado a aceita-lo - Responde ele que sai voltando ao acampamento.
Adam mexia no rádio do ônibus enquanto Fred e Sandy estavam mais ao fundo conservando. - Vamos precisar reorganizar o grupo, as funções de cada um - Fala Fred para Sandy e ela responde. - É, eu sei, com a morte de Tom, perdemos um grande líder. - Vamos fazer a reunião na hora do almoço... - Diz ele.
- Pessoal, venham até aqui! - Chama Adam. Todos menos Jenny, Jeff e o filho de John vão até a frente do ônibus onde Adam se encontrava com o rádio. - O que aconteceu? - Pergunta Leon. - Ouçam - Diz Adam.
Do radio se ouve - "Alguém... Escuta... Câmbio... - Fred pega o rádio e tenta responder - Na escuta, câmbio - Do rádio continua-se a ouvir - Alguém... Estamos... Atlanta - E nada mais se é ouvido. - Ele disse Atlanta... São 40 quilômetros... - Diz Adam. - Pode ter pessoas vivas lá! - Diz Sandy - O que acham? - Não vale apena, irmos para Atlanta - Diz Fred saindo do ônibus - Primeiro vamos decidir a organização do nosso grupo.
Já estava na hora do almoço, onde todos, com exceção de Jenny, estavam presentes, Fred começa a falar. - Precisamos reorganizar este grupo... Com a morte de Tom, tudo vai mudar, ele era o líder... Vamos ter de escolher um novo líder. - E como vai ser? Uma votação? - Pergunta Sandy - Acho que o Fred poderia liderar, o Tom confiava muito nele. - Concordo - Dizem Adam e Leon. - Pode ser - Fala Alyce. - O que diz John? - Pergunta Leon. - Acho que não estou em situação de poder escolher - Fala John - Vocês decidem... - Jeff, precisamos saber sua opinião - Fala Leon. - Por mim, tanto faz... Tom confiava em Fred, então pode ser... - Responde Jeff.
- Agradeço a confiança pessoal, vou fazer por merecer - Diz Fred. - E para onde vamos agora? Permanecemos aqui? - Pergunta Jeff. - Depois de pensar, acho que o melhor seria irmos para Atlanta mesmo - Responde Fred - Está com agente John? John ouve a pergunta, olha para seu filho e responde - Estou... - Ótimo, vamos para Atlanta, saímos amanhã de manhã - Afirma Fred.
Algumas horas já haviam se passado, todos voltaram a fazer aquilo que estavam acostumados, John estava a beira do riacho olhando-o. - É lindo não é? - Perguntava Alyce chegando. - Ah... Oi, é mesmo - Responde John. - Infelismente só agora paramos para ver a beleza da natureza - Alyce segue falando - Não ligue para o Jeff, Tom era um grande amigo, amigo de todos... - Mais nem todos me odeiam - Diz John. - Tom salvou a vida dele quando tudo isso começou... Ele salvou a vida de muita gente, os dois eram amigos desde crianças - Explicava Alyce. John não responde, apenas fica quieto a pensar e observar a vista do riacho ao entardecer de mais um dia.
Já havia amanhecido a umas quatro horas, todo o grupo ja estava na estrada em direção a Atlanta. Na frente seguia uma caminhonete, logo atrás um ônibus e no fim o carro de John. Logo, todos são obrigados a parar com a parada do ônibus que era conduzido por Leon. - O que aconteceu? - Diz Fred descendo da caminhonete. - O combustível, acabou - Responde Leon. - E agora, o que vamos fazer? - Pergunta Jeff vindo do fundo do ônibus. Fred começa a andar, da uma volta no ônibus até parecer ver alguma coisa, logo ele grita - Venham até aqui! Todos vão, Fred aponta e olhando barranco abaixo, a mais ou menos trezentos metros se avista o que parecia ser uma casa, separada da estrada por uma mata. - Talvez tenha uma garagem lá e combustível - Afirma Alyce. - Será mesmo seguro, será que vale apena arriscar - Diz John - E se não tiver nada la? - Vamos ter de arriscar mesmo assim John... Não podemos prosseguir sem esse ônibus - Fala Fred. - Então eu vou com vocês - Diz John. - Você? Deveria ir alguém experiente não acham? - Fala Jeff naquele seu tom irônico. - Não estou vendo você se oferecer para ir - Fala John. - Quem você pensa que é, muito provavelmente só ira atrapalhar! - Fala Jeff. - Escuta aqui, qual o seu problema - Pergunta John. - Acalmen-se! Não queremos brigas... Alguém mais vai? - Fala Fred. - Eu vou - Todos são surpreendidos pelo som da voz de Jenny. - Jenny, você... - Leon ia falar, mais é interrompido por Jenny. - Eu não estou morta e quero ajudar...
John, Fred, Jeff e Jenny se preparavam para irem, se armavam, Jeff com um facão, John com a Colt, Fred o rifle e Jenny com um revólver, todos tinham uma faca. - Pai, não quero que você va - Diz Greg a seu pai e o mesmo o olha bem e responde. - Não precisa se preocupar, escuta Greg, vai ficar tudo bem... - Promete? - Pergunta o garoto. - Eu prometo, fique aqui e obedeça a todos ok, logo estaremos de volta.
Ja prontos, eles ja iam entrar mata a dentro, antes de irem, Fred fala para os outros que iriam ficar na estrada. - Se por acaso algum zumbi aparecer, se escondam, não se arrisquem por nada. Todos concordam, logo, os quatro entram na mata e seguem adiante.
Alguns minutos de caminhada tranquila e eles chegam ao local que aparentava ser um sítio ou chácara. Havia uma casa, um rancho e por sorte uma garagem. - Ótimo, vamos procurar na garagem, e façam o possível para não fazerem barulho - Falava Fred em voz baixa - Não sabemos o que há aqui dentro. Eles seguem para a garagem, porem, Jenny vai em direção ao rancho, vendo que o mesmo estava aberto, ela entra, haviam algumas ferramentas e um porão, fechado. - O que será que tem aqui... Logo, Jeff encontra o combustível, dois galões. - Encontrei! - Afirma ele. - Ótimo, vamos... Cade a Jenny? - Perguntava Fred, quando se ouve o grito dela vindo do rancho - Droga! Eles saem correndo para la, logo, Jeff entra primeiro, a porta do porão estava aberta, haviam alguns zumbis, Jenny estava cercada e sua arma tinha caído. Logo Jeff usa o facão para cortar a cabeça de um morto-vivo. John entra e atira em dois, dando espaço para Jenny sair. Quando os três saem do rancho, percebem varios zumbis vindo da floresta e cercando o lugar. - Droga! Corram, para a mata... - Grita Fred que não percebe os dois zumbis vindo de trás agarrando-o e mordendo um no braço e outro no ombro. Jenny e John atiram para mata-los. - Fred! - Grita Jenny. - Ah, droga... Eles me morderam... - Falava Fred quase não aguentando andar. Eles sairam pela mata se distanciando do sítio e dos zumbis, Fred andava apoiado em John e Jenny, Jeff estava como o combustível. - Esperem, parem - Fala Fred fazendo com que todos parem. - Acalme-se Fred, você vai ficar bem - Afirma Jenny. - Logo estaremos na estrada - Segue John. - Eu sei o que acontece com quem é mordido ta legal... - Falava Fred - Me deixem aqui. Fred se solta de John e Jenny e cai encostado em uma árvore. - Fred... - Jenny ia falar mais é interrompido por ele. - Continuem sem mim... Eu ficarei por aqui... Jenny... O revólver... - Têm certeza disso Fred? - Perguntava John enquanto Jenny lhe entregava a arma. - Vão... - Afirma Fred. Os três haviam continuado e logo alguns minutos depois, ouvem um tiro, provavelmente de Fred tirando sua própria vida. Minutos depois eles chegam na estrada e são recebidos por todos. - Acharam combustível? - Pergunta Adam. - Onde está Fred? - Pergunta Sandy. Nenhum dos três respondem apenas John faz um final negativo com a cabeça revelando que Fred não conseguira voltar. Logo, um ar de tristeza toma conta do local seguido de um grande silêncio...
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